É mel que corre pelas minhas veias. De um doce tão doce que num súbito se conhece veneno.
Entontece e depois afasta.
Sou a pura flor intacta do meu eu.
Mas a carne viscosa do meu fruto só escorre mel sete dias depois que alguém já o mordeu.
L.
sábado, 15 de setembro de 2007
Doce-mel amargo
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gostos de agosto
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