segunda-feira, 19 de julho de 2010

Bem Vinda

Bem vinda, melancolia!
Vem confundir a minha pressa, refrescar minha retina! Faz tropeçar a altivez, emoldura a solidez do singelo.
E chova, alaga-me, afoga o que não é eterno, fertiliza minha verdade.
Tritura a vaidade, que me condena ao não. E me faça voar num vento quente e azul.