sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Depois das 3

O meu equilíbrio sempre foi uma condição desfigurada e um anseio errôneo de que eu o alcançaria atingindo as duas extremidades do exagero.
A minha concepção de vida, sempre foi um misto deturpado de circunstâncias que agreguei unindo tudo o que sempre me ensinaram com tudo aquilo que eu queria ser.
Os meus conflitos, nunca passaram de devaneos egoístas que nasceram de um ponto de vista mesquinho e particular.
A efemeridade dos meus atos, a cólera da minha impotência, a inércia da minha razão e a benevolencia da minha alma refletem as nuances descabidas do meu caráter frívolo e inconstante.
Por isso afirmo que, a urgência da minha existencia, continua sendo mistério.
Ao menos pra mim.
S.