terça-feira, 29 de julho de 2008

Às vezes me questiono porque não consigo dormir. Não que eu queria desesperadamente, mas não consigo. Não consigo e ponto. Aquela coisa de se sentir solitária quando olho pela janela e vejo luzes apagadas já passou. Mas existem coisas que nunca passam.

Certas aflições metidas à besta sempre voltam de madrugada e na madrugada ficam. Fantasmas idiotas sem perspectiva, eles sabem que eu não tenho medo e que se pudesse os convidaria para uma cerveja, se não estivesse tão empapuçada de beber é claro. Eles voltam para me lembrar daquelas coisas que não conseguimos esquecer. Mas isso lá são horas?

Daí ouço música, como, bebo uma coca, fumo um cigarro, volto, ouço música de novo, bebo mais coca, fumo outro cigarro e nada. Nada. Niente. Nichts.

Estão me lembrando.
Re-lembrando coisas esquisitas.
Ma-tando o que sobrou.
Asfixiando ex-cessos.


S.

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