quarta-feira, 14 de maio de 2008

Muliere

Não há nada mais belo nesse universo de sentimentos coisificados
Do que uma mulher com suas curvas periclitantes,
Seus suores cheirando a perfume francês,
Seus seios, esféricos,
Fruto da perdição divina,
adocicado, perene.
Nã0 há nada mais sagrado cercado de atmosfera mundana,
Do que a fragilidade da mulher,
Ninfa, anjo, puta,
Querendo se encontrar,
Fingindo se perder.
Mulher é líquido adocicado,
E se saber mulher, é prová-lo
Precisando
Apenas
Fechar os olhos,
E abrir todo o resto.
Mulher é grande tendo não menos não mais que um metro e sessenta e poucos.
Mulher é bicho,
É música, é estrada escura,
vazia.
É trânsito da seis,
É surto da madrugada.
Mulher é a dor e o prazer de ser e se sentir

Mulher,
O tudo
querendo ser quase-nada.

L.

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