Eu gosto quando você está perdida em um dos quatro cantos do meu quarto, sentada com a cabeça semi-baixa, me buscando com um olhar escondido por de trás da franja torta que despenca macia mostrando sua testa, eu resolvo te encarar, mas você desvia com um olhar sutil, fingindo não me enxergar. Eu também disfarço cantando assim, quase sem cantar pedacinhos do refrão de alguma música, mascando então o chicletes duro quase esquecido no canto da boca e você acaba sorrindo com aquele jeito de ganhar o mundo inteiro em dois segundos, e eu quase que manteiga, me derreto mais uma vez.
C.
sábado, 16 de junho de 2007
Os opostos se distraem
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