domingo, 1 de abril de 2007

No outono mariposas maripousam no chão.

Quantos versos soltos, quantos beijos poucos hão de ser pra mim?
E quantos dos tantos rostos, dos sorrisos foscos vão me dizer sim?

Quem vai me seguir?
Haverá um espião maluco a me espionar por entre arbustos secos, e janelas altas?
Haverá um amante tímido, que, ao se fazer vento, me abraça em cada tempestade?


Não é no rosto de um só espírito que me encontrarei em amor.
Meu amante está nos olhos das asas de cada mariposa, no cheiro da rua, e no olhar de todas as mulheres (as com seios e as sem seios). está na boca de cada homem, e nos seus dentes, e nos seus braços.

Meu amor é o amor roubado do todo, e de tudo que há no todo.

(o ar em minha volta é vazio, e meu.)




G.

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