terça-feira, 3 de abril de 2007

Sempre soube.

Cadê a minha vala? Meu fundo do poço?
Cadê o meu caminho? Meus muros? Minhas mentiras?
Onde estão as minhas desculpas, os meus anseios?
Quando foi que esqueci que deixei tudo para trás?

Se antes eu me perdia na mentira, agora não me acho na verdade. Não me enxergam nela. Ela se vinga de mim dissimulando e mentindo descarademente, assim como eu, que um dia cansei de mentir usando apenas verdades dissimuladas.

E eu me vejo na beira do precipício outra vez, aquele que todo mundo fala, aquele que todo mundo quer ter pra si mesmo que seja pra dizer que não sabia se pulava ou se dava meia volta, aquele que um dia eu pulei, que jurei nao querer ver na minha frente. Tudo porque eu não pulo pra cair. Mas sempre caio.

Esse é o meu karma, essa é a minha sina.
Mas esse é o precipício da contradição, o desejo de todo suicida arrependido, inclusive o meu.

S.

Um comentário:

Anônimo disse...

transbordando-cores-fortes-com-gostos-de-mel-e-própolis-e-cheiros-refrescantes-de-vinho-tinto.