segunda-feira, 28 de maio de 2007

E o que diriam as moças do bordel? O senhor das senhorias encontrou sua prisão. Pecou nos braços limpos, se limpou.
Como adivinharia que aquela dos cachos definidos e olhar submisso era sua sentença? Nunca entenderia que viveu todo aquele horror só para esse pecado consumido. A vida torna-se aguda quando afunilada. Os sentidos exageram e a sensação desespera. Já fora apaixonado sim, tinha certeza. O que não lhe contaram é que nada daquilo era amor e ódio. Nunca se odeia quando apaixonado. Ódio está de mãos dadas sempre ao amor.
Que letra mais batida. E grite asneiras aquele que nunca largou a vida para visitar um coração.
E grite poesias que eu te amarei. Não com todos os tons. E nem melodia. Só sem matéria.
Se somos um emaranhado de partículas concentradas num lugar, então é esse também o amor.
Concentração.

N.

Um comentário:

Anônimo disse...

cacá, grite poesia que eu te escutarei. amar? já faz tempo...